17 de jul. de 2016

Rússia revela bombardeiro invisível hipersônico capaz de lançar ataques nucleares do espaço

Um modelo de bombardeiro invisível hipersônico, nomeado como PAK-DA, capaz de viajar para qualquer lugar do mundo em apenas quatro horas e ainda lançar ogivas nucleares a partir do espaço foi criado por militares russos.

Segundo informações do coronel-general Sergei Karakaev, comandante da Academia de Forças Estratégica de Mísseis da Rússia, o modelo foi construído e testado com sucesso na base militar de Serpukhov.

Um mecanismo de teste é esperado para ser exibido durante o Fórum Internacional de Tecnologia Militar do Exército – 2016, programado para acontecer em setembro na região de Moscou. Conforme reportado pelo Mail Online, o primeiro modelo poderá começar a voar em 2020.

“A ideia é que bombardeio decole de um aeroporto de origem normal para patrulhar o espaço aéreo russo. Sob nosso comando ele vai subir para o espaço exterior, atacar um alvo com ogivas nucleares e, em seguida, retornar à sua base”, disse o coronel Alexei Solodovniko, empreiteiro geral do projeto e professor na Academia Militar.


Segundo ele, acredita-se que a massa de decolagem do bombardeiro deva ser de 20-25 toneladas métricas, para que seja capaz de atuar como uma aeronave de ataque. Ela será capaz de acelerar a um nível hipersônico – cinco vezes a velocidade do som –  para um modo de foguete, impulsionando-a em órbita. Dois motores, um para o avião, onde será utilizado querosene, e outro para a nave espacial, onde serão usados metano e oxigênio, serão combinados dentro de seu interior.

No momento, os foguetes convencionais têm de transportar oxigênio líquido e hidrogênio líquido para abastecerem-se e o custo desse transporte de combustível é caro e pesado. No entanto, o novo motor cria seu próprio oxigênio líquido a partir do arrefecimento do ar que entra nele a 1.000 ° C passando para o mínimo de 150 °C, em apenas um centésimo de segundo – seis vezes mais rápido que um piscar de olhos –, embora os detalhes exatos de como esse oxigênio seria resfriado para tornar-se líquido não tenha sido liberado.

O modelo hipersônico poderá ser levado para céu em 2020. O projeto obteve mais de 66 milhões de dólares de financiamento do governo britânico, com mais de US$ 55 milhões da Agência Espacial do Reino Unido, além de contribuição final de 11 milhões de dólares feita pela Agência Espacial Europeia.

Apesar da habilidade do avião de decolar de uma pista acelerando a cinco vezes mais do que a velocidade do som, antes de mudar para o modo foguete, a mesma concepção poderia ser usada para enviar satélite em órbita, em um menor tempo e de forma mais barata.

Fonte



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